Cobertura Bienal: dias 22 e 23

Depois de dois anos de espera (já que não vou nas bienais do Rio, triste história) chegou a 23ª Bienal de Internacional do Livro de São Paulo! Quer saber (quase tudo) que está rolando por lá? Olha aí:

22/08
O primeiro dia de Bienal, fui apenas para reconhecer o espaço, retirar minha credencial e ver algumas pessoas, claro que ninguém é de ferro e acabei comprando O Clube da Luta, que queria há tempos e A Ameaça Invisível, lançamento da Bárbara Morais. Encontrei com a queridíssima Christine M. (sim, de novo) e autografei dois livros... PRA VOCÊS. Eu juro que tentei não pegar muitos marcadores porque sei que depois ficam parados na gaveta pra sempre, mas quando cheguei em casa minha sacola/mochila estava lotada de marcadores já que havia poucas pessoas no lá deu pra aproveitar bastante, olha só as fotos :D

23/08
Se eu fosse escolher adjetivos pra definir esse dia seriam: cansativo, desanimador e emocionante. Consegui fazer tudo o que eu queria fazer, mas vários poréns envolvidos. Pra quem não sabe este sábado seria o dia em que a Bienal seria invadida por autores internacionais: Cassandra Clare, Kiera Cass, Harlan Coben, Hugh Howey e aposto que ao menos 40% do público estava lá para os eventos de pelo menos um desses autores. Quando cheguei me deparei com uma fila quilométrica para entrar na Arena (isso antes de abrir), como eu estava com credencial fui ao portão de imprensa e consegui entrar, lá dentro já encontrei outras pessoas que conheço e que queriam o autógrafo da Cassie assim como eu, depois de um tempo começaram a formar fila das pessoas que já estavam dentro, depois disso começaram a liberar as catracas e aí começou a gritaria, correria e desespero dos fãs pra conseguirem lugar na fila. Essa formação foi tipo assim. Com senha em mãos fui em um evento da Instrínseca saber os lançamentos da editora, encontrei com amigos, distribuí marcadores do blog, do Divergente Brasil e do livro Enquanto A Chuva Caía.
Depois disso fui ao stand da Novo Conceito recarregar as (minhas) baterias (esqueci o carregador do celular, shame on me), a Lucinda Riley chegou e ela é muito, muito, muito legal com os fãs, sentou com a gente, tirou selfies, conversou e quando ia começar o bate-papo com ela e a autora Lu Piras eu saí e fui para o momento mais esperado do dia: a sessão de autógrafos com Cassandra Clare. Não poderia dizer que o evento foi totalmente mal organizado, porque não foi, os organizadores fizeram de tudo para não criar tumulto, tinha uma fila (enorme) para entrar em outra fila em uma parte isolada da Bienal (onde a Cassandra estava), a fila lá de dentro era menor e quando faltavam umas 50 pessoas pra chegar a minha vez uma moça nada simpática veio nos avisar que ao invés de 2 livros, como foi anunciado muito tempo antes na internet seria apenas 1 exemplar por pessoa, eu disse pra mulher que estavam errados e que se não conseguisse 2 iria dali para o procon (propaganda enganosa Inciso VII do Artigo 7 da Lei nº 8.137 de 27 de Dezembro de 1990 - A Lei é dura, mas é a Lei, bitches), felizmente a Cassandra foi uma querida comigo e consegui os dois livros autografados e não precisei tomar outras providências, eu falei para a Cassandra que leio os livros dela desde 2011, que adorava cada palavra dela e leria as outras séries, também disse que adorava a Isabelle e que não era pra ela matá-la, ela respondia tudo falando que era uma pessoa normal como qualquer um ali e que ficava feliz por ver toda a excitação com as histórias dela, sobre a Isabelle ela respondeu "I'll try". Depois disso dei algumas voltas na Bienal encontrei algumas pessoas, assinei a continuação de A Ilha dos Dissidentes, da Barbara Morais, e fui encontrar meus tios que vieram do interior para a bienal, eles iam pegar autógrafo com o Maurício de Sousa e eu me envolvi, consegui uma foto com o autor que me ensinou a ler \o/, enfim, o dia foi esse, foi muito bom, pra mim, apesar dos poréns e da falta de organização/espaço/oxigênio da Arena Anhembi. Confira as fotos: