Título Original: The Chronicles of Narnia
Editora: Martins Fontes
Tradutor: Paulo Mendes Campos - Silêda Steuernagel
Páginas: 739
Melhores Preços
“Como Tolkien, C.S.
Lewis redefiniu a natureza da fantasia, acrescentando riqueza, beleza e
dimensão... Nos nossos tempos, todo reino da fantasia deve ser avaliado em
comparação com Nárnia.” – Lloyd Alexander
As Crônicas de Nárnia com certeza foi um “xeque-mate” na
literatura infantil, sabemos que poucas crianças se interessam por livros sem
gravuras, mas o primeiro livro de Lewis – O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa
– Com certeza foi um livro abraçado tanto pelas crianças quanto pelos jovens e
adultos, assim como Harry Potter. Lewis se interessava por lendas, misticismo e
principalmente contos de fadas, se reunia com seu amigo John Tolkien, autor da
obra maravilhosa O Senhor dos Anéis e O Hobbit, em um pub onde compartilhavam
suas ideias e seus sonhos. A primeira obra de Lewis foi O Leão, A Feiticeira e
o Guarda-Roupa fazendo com que milhares de pessoas se apaixonassem pelo mundo
narniano, mas criando a curiosidade “Como Nárnia apareceu?” ou “O que aconteceu
antes? E depois?”, vendo isto Lewis criou mais seis obras literárias sobre o
mundo de Nárnia, principalmente em O Sobrinho do Mago, que é onde conta como
Nárnia “apareceu”.
Digory Kirke e sua amiga e vizinha Polly Plummer
aproveitavam a infância na antiga Londres, apaixonados por aventura gostavam de
“descobrir” coisas ou pelo menos se aventurar em algumas poças de lama. Moravam
em um bairro médio, onde as casas eram ligadas umas as outras e a vizinhança
era gentil, a mãe de Digory sofria de uma doença até então desconhecida naquele
tempo, mas que a impedia de se levantar e manter suas forças, então Digory fora
criado pela Tia Leta que cuidava de sua mãe enquanto seu pai estava na Índia,
também tinha Tio André, um velho-louco que alegava ser um feiticeiro, Digory
temia cada vez que dava de cara com ele em sua casa. Certo dia, as crianças descobriram
que o encanamento da casa de Polly levava para outros lugares, decididos a
descobrir onde poderiam parar e a curiosidade falando mais alto, decidiram se
aventurar nos encanamentos esperando chegar na casa abandonada da rua, mas qual
foi a surpresa das crianças quando perceberam que estavam no sótão/quarto de
Tio André, que no momento olhava para eles com curiosidade e animação.
Tio André começara a acreditar em magia quando sua
madrinha pediu que pegasse uma caixa que se encontrava em sua escrivaninha,
pedindo que o mesmo a queimasse assim que pegasse a caixa, mas quando Tio André
pegou a caixa pode sentir o poder da magia que continha ali dentro então,
quebrando sua promessa, Tio André não queimou a caixa, mas guardou-a consigo.
Querendo saber como usar a magia que continha na caixa, Tio André se aprimorou
nos estudos sobre magia, línguas rústicas e feitiçaria; como não tinha sangue
de feiticeiro ou fada, Tio André acabou vendendo sua saúde para descobrir um
pouco mais sobre o que tinha na caixa. Quando vira que a caixa continha um pó
fino, místico, Tio André se dispôs a criar quatro anéis: Dois verdes e dois
amarelos.
Digory e Polly tentaram sair do quarto de Tio André, mas o
mesmo impediu a saída das crianças, curiosa a respeito dos anéis e encantada
pelo brilho deles, Polly ansiava colocar um dos anéis mesmo quando Digory a
repreendeu falando que aquilo deveria ser errado e Tio André a incentivou a
pegar o anel de cor amarela. Dito e feito, quando Polly colocou o anel amarelo
ela simplesmente sumiu, na frente de Tio André e Digory que ficou desesperado
para encontrar Polly e percebendo o “jogo” de seu tio no qual ele e Polly eram
suas experiências. Colocando o anel amarelo e levando consigo dois anéis verdes
para que pudessem mudar de lugar Digory encontrou Polly, como não estavam com
pressa e queriam explorar o lugar, experimentaram os anéis verdes dentro de um
lago, sendo assim, foram parar em uma terra longínqua jamais conhecida pelos
humanos. Charn era uma terra de reis e rainhas, no caso Rainha Jadis,
encontrando o palácio da rainha, Digory cometeu o erro de despertar a rainha
Jadis e infelizmente não pode evitar leva-la consigo de volta para casa, no
caso, o quarto de Tio André.
Após causar um tumulto na cidade de Londres sendo guiada
pelo lunático Tio André que estava encantado pela beleza da rainha Jadis,
Digory estava disposto a levar a rainha de volta para sua Terra de qualquer
jeito, mas precisava da ajuda de Polly e a mesma não negou, até porque a rua
estava tumultuada pela bagunça que Tio André causou levando a Rainha Jadis para
passear pela cidade. Quando conseguiram alcançar a Rainha e leva-la para Charn,
Digory e Polly perceberam como as coisas estavam erradas, pois o cocheiro que
segurava o cavalo no qual a Rainha Jadis estava montada, fora transportado com
eles junto com Tio André que segurava Polly. Fora isto estavam em um lugar
vazio, não tinha nada além da escuridão, não estavam em Charn, mas sim um lugar
onde se pode chamar de nada, até então eles verem de longe uma luz dourada, mas
quanto mias se aproximava suas formas ficavam visíveis, não era apenas uma luz
dourada, era um Leão muito bonito, um Leão que estava entoando um cântico que
dava vida ao lugar ao redor deles.
Desde criança eu me interessei por histórias onde citava
um mundo novo, algum universo diferente no qual a gente vive, então quando eu
assisti ao primeiro filme de As Crônicas de Nárnia eu fiquei encantada não só
pela produção do filme e o roteiro impecável, mas sim pela história que C.S.
Lewis pode compartilhar conosco. Depois que li o livro e soube de todas as
histórias que Nárnia contém eu fiquei maravilhada mais uma vez com a imaginação
de Lewis! As Crônicas de Nárnia é um livro que eu vou levar para o resto da
minha vida, nunca vou esquecer a empolgação que eu sentia quando lia cada
página. Em minha opinião, todos os livros infantis que remetem a um universo
paralelo, deve ser uma referência a Nárnia.